Pare de clamar aos céus por algo que cabe somente a você! Esta na hora de todos aprender a abrirem as portas, das prisões invisíveis que nós mesmos, criamos para nossa vida. Honre quem Te honra! Se honre, tenha vergonha na cara e mude sua realidade, cabe somente a VOCÊ. Tolerância ZERO, com pessoas mais ou menos. Quero movimento, quero vida, quero geração, quero justiça, quero lei e amor aos meus. GUTO CORSO
“Convence-te bem do seguinte: Um dia tua alma abandonará o teu corpo e
serás arrastado para trás do véu que flutua entre o universo e o
incognoscível. Enquanto esperas, cuida de ser feliz!
Não sabes de onde vens. Nem sabe para onde vais.”
Júpiter deu uma droga ao seu pai Saturno que lhe convulsionou as entranhas, fazendo-o vomitar os filhos que havia devorado.
Júpiter, Netuno e Plutão, resolveram destronar o pai. Cada filho pegou a sua arma, Júpiter o raio e o trovão, Netuno o tridente e Plutão o capacete que o tornava invisível. Depois de uma luta difícil, subjugaram o pai e encerraram-no na região dos Infernos.
Repartiram o universo entre, eles, Júpiter ficou com os céus, Plutão com o mundo dos mortos e Netuno com os mares. Dizem os poetas: “Salve Poseidon, deus da negra cabeleira! Que os que estão no mar experimentem a tua benevolência e o teu socorro.” Poseidon é o nome grego de Netuno.
O tridente tem o poder de abalar a terra e o oceano, formando terremotos e maremotos, mas também fazer a água brotar das rochas e do solo. Traz as grandes secas e as grandes inundações.
Netuno mora num belo palácio no fundo do mar Egeu e percorre os oceanos numa carruagem de cavalo de cabeça de bronze e crina de ouro. Sua carruagem é seguida de uma comitiva de milhares de nereidas, hipocampos, delfins, ninfas, etc. E quando ela passa, as ondas se abrem tranquilamente.
Para os gregos, Poseidon simbolizava também os tremores de terra e, em conseqüência, os epiléticos, com seus tremores, também deviam estar possuídos pelo deus. Os cavalos eram patrocinados por ele e, como eram animais luxo, Netuno passou a ser também uma divindade aristocrata.
Entretanto, enquanto Júpiter foi pai de diversos heróis, Netuno foi pai de uma maioria de seres monstruosos como a Medusa, que tinha várias cabeças. Mais tarde, Netuno cedeu a sua terra também a Júpiter e contentou-se com os mares. A sua terra era a Atlântida, que teve esse nome em honra do filho de Netuno, Atlas, que carregou o mundo nas costas.
Netuno era o esposo de Ceres, a Terra-Mãe, fecundando-a com sua água. Mas teve outras mulheres também, com as quais teve milhares de filhos: o mar é prolífico.
Netuno é o sonho, a fantasia e o vício, não tem limites, ninguém consegue detê-lo. Assim como o mar, pode trazer prazer, mas também… destruição.
Não se brinca com Netuno, o deus dos mares, assim como não se brincam com as coisas ‘netunianas’ (que trazem uma sensação de relaxamento e prazer), pois assim como não é possível dominar o mar, pode perder-se nelas também…
Um guerreiro procede estrategicamente, conhece a arte de lutar, de se defender e manipula forças que poucos as têm de verdade. Mas se resolver atacar seu toque será tão pesado e devastador como de uma montanha caindo sobre nossa cabeça.
A força sagrada e confiada a um guerreiro esta exatamente em ele não usar o que tem. E isto o diferencia dos demais e causa tanto desconforto aos fracos de valores e retidão. Esta é sua nobreza. O tolo se perde no caminho de sua vida, e usa as armas que tem, e as tem como espadas mortais de poderes únicos e tão nobres quanto à de um guerreiro. Onde na verdade não passa de cabos de vassouras imantadas com vaidade e covardia.
Um guerreiro pode cair varias vezes durante sua caminhada, pois a sim a lei quer. Ira durante um período se cobrir de lama, mas sua espada sagrada imantada de seus signos imortais e ancestrais o ajudará enquanto digno for a se levantar e limpar rumo ao seu caminho junto à luz seja a ela do alto ou do embaixo.
Um guerreiro olha a todos nos olhos e faz questão disso aos que dele se aproximam. Pois a força ou a fraqueza pode identificar no brilho ou escuro dos olhos.
Um guerreiro jamais ira depositar suas armas ao chão durante sua caminhada, pois se isso ele fizer um dia por alguém saiba que este alguém é de uma importância única a este guerreiro. Pois ele estará lhe confiando o sacro de sua existência, que são suas armas ancestrais que o protegem e a todos que a ele se juntam em sua caminhada. Então honre este ato, pois você estará na conta de um ser que doara sua vida a você.
Jamais minta a um guerreiro, pois esta macula poderá levar milênios para ser apagada de seu mental. Pois a força que move e sustenta a um guerreiro são seus valores e aquilo que ele acredita em ser o melhor para ele a aos seus. Honra, verdade, lealdade e fusão dos seres que a ele se juntam sem subterfúgios e segundas intenções.
Um guerreiro não tem medo da morte e sim a espera com grande afinco. Pois não consegue viver em meio ao caos do meio em que esta vivendo. E sendo assim não se encanta pelos prazeres efêmeros da vida e sim na força verdadeira da magia que diferencia os lúcidos e os dementes. Agora um guerreiro como um bom ser humano tem suas fraquezas, elas são por belos cavalos de cores negras e coração forte.
O perigo durante o caminhar de um guerreiro são exatamente os dementes que ele tenta trazer a seara da luz, pois a sua maneira acaba por diversas vezes encostando o fio de sua espada em seus pescoços. O demente não olha um guerreiro nos olhos, pois a luz de seus valores e ideal afronta sua pequenez e crença em sua existência. Passa a ser uma força disso ante aos seus valores mentirosos e corruptos. Mas quando o demente esta longe do guerreiro se comporta de forma equivocada e insensata. Ele se esgueira junto aos que podem ter a estima do guerreiro e colhe informações sobre ele. Em festas ou cultos ele mente sobre a verdade aos pequenos e aos bajuladores pensando assim criar uma situação favorável a ele em sua loucura denegrindo ao guerreiro e o colocando numa condição baixa e mentirosa. Pois só desta forma velada e mentirosa pode conseguir êxitos momentâneos em seu caminhar insignificante. Só que desta forma equivocada em seus valores e moral o demente se esquece que a verdade sempre vira a tona custe o tempo que for. E neste momento toda a sua nojeira e atos ilícitos contra ele mesmo e a terceiros vira a tona de onde ele menos espera, vem dos seus e toda sua sujeira será novamente levantada o pondo novamente em sua condição de demente.
A estes a lei os guiara, pois ira o presentear em seu devido tempo de lucidez.
Um guerreiro aceita o seu destino, seja ele qual for. Aceita com humildade aquilo que ele é. Ele prefere caminhar no lodo e inferno desde que com sua cabeça ereta e não com elas sobre as pernas.
Um guerreiro não dorme, assim como não sonha ele só vive o hoje com a melhor decência e forma possível.
Vamos então agora decidir em qual lado ficaremos neste caminhar nosso, ou ao lado dos guerreiros ou dos pobres dementes. È rápido decida agora.
Sabendo seu lado é hora de empunhar tua espada sagrada e elevar ao alto e sair à luta. Vamos olhar nos olhos de nossos irmãos dementes e dizer adeus aos seus atos equivocados. Vamos lutar sem trégua e piedade aos que valem realmente a pena de se lutar, que sabem seu lado e não caminha de forma criminosa deixando no ar o subentender de uma ação ou situação
Os dementes sempre estarão junto a nos, fazendo o que melhor cabe a eles: mentir, iludir, enganar e profanar nossos sentimentos. Afinal iremos fazer o que? Está é sua natureza não sabem fazer diferente e a lei maior e justiça divina reservou a eles este papel de ver o correto e tentar mudar suas verdades deturpadas.
GUTO CORSO
- Que religião é a tua? - perguntou um homem de certa idade, que estava num extremo da balsa, junto do seu carro.
- Não tenho nenhuma religião. Porque não creio em ninguém mais do que em mim mesmo - replicou o velho com ar resoluto.
- Como pode uma pessoa crer em si mesma ? Pode enganar-se - objectou Nekliudov, intervindo na conversa.
- Nunca! - exclamou o velho abanando a cabeça.
- Porque há então diferentes religiões ?- interrogou Nekliudov.
- Porque as pessoas crêem precisamente nessas religiões e não crêem em si mesmas. Também eu acreditei nos outros e perdi-me como numa floresta. Estava tão confuso que julguei não poder mais encontrar o caminho. Conheci múltiplas religiões diferentes. Todas se louvam a si mesmas. Todas se foram propagando, tal como uns carneiros cegos arrastam outros consigo. Há muitas religiões, mas o espírito é único. É o mesmo em ti, em vós e em mim. Assim, pois, cada um de nós tem de acreditar no seu espírito, e deste modo todos estamos unidos.
Leon Tolstoi, in "Ressurreição"
