quinta-feira, 23 de julho de 2015

Vaidade

Ahhh o doce e viciante ópio da vaidade...

Com ela se  descortina o de pior e feio que o ser humano possui,  com ela temos castelos edificados sobre areia e  em nuvens de ilusões .

Ela é tão terrível e viciante , que quem prova chega ao limite do desejo de se expor e vender de forma barata sua vida e inicia uma dependência deplorável de ser e estar em evidência... Se imantam de rótulos, nortes e  valores tão ( nobres ) que os alimentam  e aos  seus pares, que passamos a não mais identificar parasitados e parasitas.

E  acabam de  uma forma se assim podemos dizer infantil e medíocre, se  auto maculando para todo o sempre em sua existência .

Pois o sábio se oculta e oferta seus tesouros a escolhidos e merecedores de seu melhor.
Ele não se vulgariza e compreende que o observar, aprender  e ponderar é o que de melhor ele concebe em satisfazer sua vida .

Quem sabe escuta !
Quem tem oculta .
Quem é não diz...

Ps. não vulgarizar esta vaidade com a VAIDADE imantada da justa medida.


Guto Corso 


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